Próximas Apresentações e Cursos

Próximos workshops :
- 16 e 17 de março: 2ª Mostra de Dança Movimenta Sesi Minas

PRÓXIMAS APRESENTAÇÕES de DANÇA DE BRINQUEDO:

São Paulo:
- 23 de março: Sesc Itaquera às 15:30hs
- 24 de março: Sesc Santo Amaro às 16:00hs

sábado, 3 de março de 2018

Dança de Brinquedo - improvisação e pesquisa de movimento (maio 2017)

"Nesses vídeos os bailarinos estavam improvisando com a qualidade de movimento de cada boneco, mas com liberdade para não se prenderem a isso, para que novos movimentos pudessem surgir. Além disso, eu estava testando a música e o resultado que ela teria na dança, nos corpos e no estado interno dos bailarinos." RA




Durante toda a montagem tivemos convidados, amigos, colegas e parceiros que foram fazer aulas com a gente e acabaram vivenciando um pouco do processo de montagem.
Patrick Villar, que foi bailarino da Cia MN e no primeiro mês participou de tudo, Francis, bailarina do Uruguai que fez um intercâmbio com a gente durante alguns meses, Elaine Reis, diretora do Studio It, onde temos parceria e usamos como nosso local de ensaio, Lelê, nosso amigo, que vem das danças urbanas e Ane Hadad, diretora da Sesi Cia de Dança.


Dança de Brinquedo - montagem (maio 2017)

Em maio as contagens dos conjuntos começaram a se definir. Dificilmente a Cia MN trabalha usando contagem, mas neste trabalho isso foi necessário nas coreografias de conjunto:






sexta-feira, 2 de março de 2018

Quando a movimentação faz "PLIM"! (abril 2017)

A pesquisa de movimento começou em março de 2017. Abaixo, após quase dois meses de estudo, Fábio Costa pesquisando a movimentação do  boneco "Alejandro".




 Segundo a coreógrafa, durante sua aula-laboratório foram propostas diversas qualidades de movimento. 
"Cada bailarino foi transformando essas qualidades, se apropriando, até que em algum momento a movimentação de alguém faz "PLIM"! A partir daí cabe ao bailarino registrar essas qualidades encontradas em seu corpo e saber ativar "o gatilho" que o levou para aquele lugar. 
Em Dança de Brinquedo cada bailarino precisou levar a qualidade de movimento da sua personagem, esse "jeito de dançar", essa "forma de organizar o corpo" para tudo o que ele faz durante o espetáculo." RA

O vídeo abaixo mostra quando o bailarino Dalton Wallison "encontrou" a movimentação de seu boneco "Mu".


"Depois que o bailarino encontra a movimentação é minha hora de entrar para fazer com que ele tenha consciência do que fez e a partir daí elaborar, desenvolver, ampliar e aprofundar nessa qualidade de movimento e na organização de uma sequência." RA



Abaixo: Mari Chalfum descobrindo a movimentação da boneca, que mais tarde se revelou como a "Bate-Palminha"!

"Após pesquisar movimentos e qualidades, chega o momento de organizar e registrar uma sequência. Meu papel como coreógrafa é montar este "cardápio" de movimentos. Gosto de deixar o bailarino mais à vontade para encontrar os "passos de dança", fico observando, interfiro quando é necessário." RA

Aqui, a sequência da "Bate-Palminha" começando a se organizar e definir:


Abaixo, Débora Roots começando a fixar a sequência de movimentos da boneca "Beijinho".

Encontrando a Personagem em Dança de Brinquedo (abril 2017)

"Um dia muito especial foi este, em que alguns bailarinos levaram bonecas que ainda tinham desde quando eram crianças. Cada um se conectou com uma dessas bonecas e procurou "ser" essa boneca. Ali começaram a nascer várias personagens. Essas personagens rechearam os corpos que já estavam cobertos de movimento." RA

Ludi Ferrara, Mari Chalfum, Débora Roots e Jorge Ferreira


"Cada bailarino, ao longo do processo, escreveu, estudou e se permitiu arriscar em um lugar desconhecido para ele. Não havia nenhuma garantia do resultado, apenas a garantia do risco." 
                                                                                                                                                      Rosa Antuña

Eliatrice Gischewski e Fábio Costa

Dança de Brinquedo - Início do processo de criação (março 2017)

Há 22 anos atrás Mário Nascimento dirigia seu grupo amador chamado Canvas. E para este grupo ele criou um espetáculo infantil chamado "Terra de Bonecos", com trilha de seu parceiro, o compositor Fábio Cardia. 
Desde que soube disso, Rosa Antuña começou a dizer que a Cia MN deveria fazer uma releitura deste trabalho. Em 2017, após muita insistência de Rosa, chegou o momento. Mas ao conversarem mais sobre o assunto, Mário e Rosa acabaram decidindo que ela faria dessa vez a direção e a coreografia sozinha, Mário faria a luz e a produção. Ao iniciar o processo, a coreógrafa percebeu que não se trataria mais de uma releitura de "Terra de Bonecos" e sim, seria uma obra totalmente inédita. 

O processo de pesquisa de movimento, criação e montagem começou há um ano atrás. Em março de 2017. Antes de qualquer coisa, a coreógrafa fez com os bailarinos laboratórios coreográficos para pesquisar movimento. Sem personagem, sem dramaturgia. Uma busca por uma construção de um corpo a partir de estímulos sugeridos:



Os períodos de laboratório foram também usados para a pesquisa musical. De acordo com o resultado que as músicas tinham sobre o corpo e o estado dos bailarinos, a trilha foi sendo escolhida. Por outro lado, muitas músicas foram utilizadas apenas para trazer determinada energia, sem necessariamente ter que fazer parte do espetáculo.



Num outro momento, já com uma qualidade de movimento mais definida, alguns bailarinos começaram naturalmente a encontrar suas personagens, com determinado "estado".




A pesquisa de som do corpo e do movimento também ajudou na busca de um estado interno. O som ajuda o movimento e vice-versa.


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

foto: Marco Aurélio Prates

Livremente inspirado no livro “História dos Nossos Gestos” (1976), escrito pelo historiador Câmara Cascudo, o espetáculo teve sua estreia em 2016, com o patrocínio do projeto “O Boticário na Dança”.
A partir dos gestos descritos por Cascudo em seu livro, o elenco, sob a direção de Mário Nascimento e Rosa Antuña, começou um estudo corporal para transformar cada gesto em movimento. Foi um mergulho na ancestralidade gestual do povo brasileiro, com ecos da África, da Penínsila Ibérica e, claro, das etnias ameríndias.
 Fábio Cardia assina a trilha sonora que dialoga com a longa tradição da música popular brasileira.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Que 2018 seja um ano de realizações!

Feliz Ano Novo a todos!
Que 2018 seja um ano bom, que os artistas se fortaleçam, persistam, insistam e consigam realizar os seus projetos!

Este ano a Cia Mário Nascimento comemora 20 anos de vida! E para comemorar teremos duas estreias. A primeira será DANÇA DE BRINQUEDO, o primeiro trabalho infanto-juvenil do grupo. A direção e a coreografia são de Rosa Antuña. A estreia será no Teatro Marília, em Belo Horizonte, nos dias 10 e 11 de março, às 16:00hs. Os ingressos custam 20,00 reais inteira e 10,00 reais meia-entrada.
Importante lembrar que este trabalho não é voltado apenas para o público infantil. É um trabalho para todas as idades.

foto Rosa Antuña - com Eliatrice Gischewski, Débora Roots, Mari Chalfum e Fábio Costa



A outra estreia será no segundo semestre, com direção e coreografia de Mário Nascimento: "ESPERA".
Saber esperar é um ato que nos preserva do desespero da urgência da realização de um desejo. A espera é luz que penetra nas sombras da nossa existência. Se em nossa ação de esperar temos sabedoria e calma, aprendemos a ver, ouvir e viver no momento presente. Esperando e vivendo no momento presente, aprendemos a observar o tempo das coisas, os ciclos e o fluxo da vida. Assim passamos a ter também esperança. Esperança de que a espera é válida. Esperança de que a espera traz o amadurecimento para que os frutos sejam colhidos no momento certo. E essa esperança nos traz paciência. E essa paciência alimenta nossa ação de esperar. Falamos aqui de esperar em estado de alerta e prontidão, mas sem ansiedade.

Num mundo onde tudo é imediato e superficial, onde o consumo ao que é descartável tem sido cada vez maior, onde as redes sociais estimulam a pressa para consumir e também para descartar, sejam comidas, objetos, opiniões, ideologias ou pessoas, o saber esperar torna-se uma grande virtude a ser conquistada.
O trabalho "Espera" se funde com a trajetória de 20 anos da Cia MN, que faz da sua rotina e espera, a oportunidade para o desenvolvimento e o aprofundamento da sua linguagem.