ESCAPADA era a fuga, o desconforto com o lugar de origem e a busca pelo novo a partir do deslocamento físico; em TERRITÓRIO NU, uma nova etapa: a demarcação de um território e agora com NÔMADE, a descoberta necessária da inquietude e da liberdade, o não lugar como lugar ideal para o rompimento dos paradigmas, o desapego como caminho e elemento de transformação – nossa e do mundo.
O nômade que falamos aqui é aquele que reside em nós. É um nômade que nos torna inquietos e nos faz buscar algo maior em nossas vidas... ou algo mais simples... Cada nômade desenha seu próprio mapa e segue um percurso que pode nos levar, se nos permitirmos, a romper nossos paradigmas, ultrapassar fronteiras, vencer os medos e a descobrir novos mundos dentro e fora de nós.
Desapegar. Partir. Mudar.
Desterritorializar.
Libertar o pensamento.
Ser nômade não é só o deslocamento geográfico de seres, mas sim, um processo contínuo de transformação.
“Quem está com o mapa?”
foto: Duda Las Casas e Mirela Persichini
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